Não entendo como alguém possa ser feliz sem se ter deslumbrado com a linha de Cascais. Descendo a marginal de carro (sentido centro), no crepúsculo de sábado à noite, antes de chegar ao Holmes Place. Olhar para o mar e ver todos os barcos ancorados. O céu vermelho surpreendentemente parecido com o azul escuro do oceano tranqüilo.
De dia, deixar o carro na garagem. Aproveitar o sol do verão para andar de chinelos e toalha aos ombros, acobertar-se de turista, entrar no Santini. Tomar um gelado de manga, passar a tarde num bar com vista para o mar. De óculos escuros
(todos te conhecem em Cascais. Mesmo que nunca tenhas vivido lá.)
No pôr-do-sol, aproveitar-se do comboio asseado para voltar. Tomar um banho gelado, colocar perfume francês, uma camisa e, em algumas horas, preparar-se para aspirar novamente o indefectível ar morno da cidade.
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