6.5.07

European tour they tree

Acordar em Verona, que é muito melhor que Pau e rima com coisas tipo "testosterona". arranque final até Viena. Rapidamente se chega à zona de fronteira com a Áustria, mais uma paisagem deslumbrante: Alpes, vales, cascatas, neve lá em cima, aldeiazinhas cá em baixo. Mais uma parafernália de viadutos e túneis, onde um qualquer Sá Fernandes desta vida se deliciaria a disparar embargos. Primeira área de servico em solo austríaco é um paraíso. O restaurante local parecia um salao gastronómico, com esplanada e espreguicadeiras e vista sobre um lago com barcos à vela e mais Alpes ao longe e sol e eu para me habituar à gastronomia local fui comer ao Burger King. No regresso ao carro, a ignicao tem o afundamento final. Única solucao aparente é tentar desmontar o tablier para apanhar o canhao por algum orifício perto dos pedais. Ia saindo da área de servico de ambulancia, é o que é. E nao reguei a Vito com gasolina nao sei como. Ia levar tanta biqueirada no acelerador para compensar o tempo perdido...
Pois ia. 60% dos 360km da fronteira até Viena estao em obras, com limites a variar entre 60, 80 e 100km/h, cumpridos escrupulosamente por esta cambada de tótós que está há tantos anos ao lado da Itália e ainda nao aprendeu aparentemente nada.
Chegada ao fim da tarde a Viena, início de montagem do stand no Austria Center, carro parado à papo-seco à porta do monta-cargas e quem vier a seguir que se lixe com um F grandote. Durante algumas horas. Nesta terra aparentemente a malta mais simpática sao os segurancas. O do monta-cargas ficou espantadíssimo quando percebeu que tínhamos vindo de carro de Portugal e tem um amigo tuga que lhe chama "paneleiro" e ele pensa que é um termo amigável. Já está avisado, em todo o caso.

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