4.11.11

There's an Ad for that #1

Talvez por viver do meio, e ao longo da minha vida ter consumido intermináveis horas de publicidade, consigo descrever qualquer momento ou sensação com um anúncio que vi, li, ou ouvi. Poucos são os que ganharam prémios, muitos deles são mesmo desconhecidos. Uma das maravilhas da internet é conseguir descobri-los sem grande dificuldade.

O anúncio que se segue é para o que tenho sentido no último mês.


7.10.11

Man with an icy heart

Já não é a primeira vez que me descrevem como uma pessoa demasiado lógica e sem emoções. Mas pela primeira vez disseram-no em ambiente de trabalho.

23.9.11

O outro lado do Facebook

Como tudo na vida, há sempre um lado sombrio, que muitas vezes não vemos ou fazemos por não ver. O João Quadros põe a nú alguns dos problemas dessa gigante rede social.

"O facebook não respeita a memória. Prefiro imaginar as minhas ex-namoradas como elas eram do que vê-las como realmente estão".

O meu tio/avô Fernando tinha uma frase famosa (pelo menos para a família): "A principal função da memória é esquecer". Estou a contar esquecer muita coisa ao longo da vida, mas gostava de nunca esquecer esta frase.

Podem ler o artigo na integra aqui.

21.9.11

Solução de urgência para tapar o buraco financeiro #1



Processar a Apple por uso impróprio do nome.

23.8.11

Ter que pensar no Natal em pleno Verão, com sol, calor e dias compridos.

18.8.11

Catch 22

Esta estranha expressão inglesa que dá nome a um livro de Joseph Heller é um simples paradoxo que basicamente caracteriza uma solução impossível. Exactamente o mesmo sentimento que tenho ao pensar neste último projecto em que trabalho.

5.6.11

Conclusões após o dia de reflexão

O povo português não sabe decidir para que serve o voto útil. Aliás, o grande problema, é que ninguém gosta de votar no perdedor. Ninguém quer arriscar. Toda a gente prefere o voto seguro. O pensamento geral é algo dentro dos seguintes moldes: "Eles são maus, votei neles e sei que são maus, mas os outros não sei quem são ou o que são, portanto mais vale votar nos maus. Ao menos assim já sei com o que contar". Esta será a linha de pensamento tanto à direita como à esquerda, independentemente da força política.

Ninguém quer votar no perdedor. E tem sido assim todos as eleições. Ninguém vota para uma mudança. Por muito pequena que ela seja. Quem vota, vota para para garantir que o centro volte a ganhar, e volte a fazer o mesmo, com os mesmos mecanismos, mas com outros nomes e outras caras. O nosso historial eleitoral é como uma pessoa que pela primeira vez vai ao Casino jogar à Roleta. Como não sabe, prefere não arriscar. Às vezes aposta no vermelho, outras no preto. Nunca vai aos números. Para quê arriscar? Tem mais probabilidade de não perder o seu dinheiro...

Estamos num momento difícil (só para não dizer complicado) da nossa história como país. Para "ajudar", tivemos uma campanha fraca, com demasiadas picardias, e tal como acontece na Assembleia, mal foram discutidas ideias. O acordo com a Troika está redigido e assinado. Certo! Mas há mais para fazer. Muito mais! Mas nada disso foi falado, nada disso foi discutido, nada disso é importante.

Os meus desejos para as eleições de hoje são três:
1- Que pela primeira vez haja uma votação histórica, e que a abstenção fique num número reduzido. Num dia bom, algo abaixo dos dois dígitos, mas isso é estar a pedir a Lua.
2 - Que haja uma maior representatividade dos pequenos partidos na Assembleia. Que mais partidos tenham voz naquele circo de feras mansas.
3 - Que contas feitas, acabe por não haver uma maioria absoluta. Seja à direita, ao centro ou à esquerda. Nem mesmo com acordos simbióticos entre o PS / PSD e o "desejo de poder" do PP (Tanto do partido, como do seu líder).

Depois de pensar, vou fazer aquilo que me deve, e que sempre cumpri: Vou votar.

Espero que façam o mesmo!

22.5.11

Heavy is the heart of the one who broke it

Hoje recebi um dos melhores elogios (ou pelo menos o mais completo) que alguma vez recebi nesta vida, mas é com pesar que o recebo. Certamente haveria outras formas de o saber/receber, sem deixar esta sensação.

31.3.11

Mitos e lêndeas #1: Papas de Sarrabulho

Há muito tempo, ainda antes de o Gutenberg ter inventado o José Hermano Saraiva, a informação era extremamente vaga e baseada no rumor. Por exemplo, sabia-se que havia um Papa, mas ninguém lhe conhecia a santa tromba. Este facto passou a ser aproveitado por uns quantos engenhosos, conscientes da probabilidade de alguém com o porte certo, uma rodela de trapo na nuca, um latim semi-macarrónico e um crucifixo de latão vagamente brilhante poder então passar por Papa. Seguiam então em digressão por aí fora, aproveitando para sacar umas almoçaradas à pala, ou em troca de uma ou duas canonizações para cair nas boas graças do povo. Aproveitavam ainda para mandar fazer uma fogueirinha e atirar para lá alguém de quem não gostassem lá muito, fosse por desconfiar da história, fosse por o almoço lhe ter provocado um santo desarranjo intestinal.
Calhou um dia em Figueira de Castelo Rodrigo terem-se cruzado dois Papas. Esgrimiram-se argumentos, mandamentos, diplomas oficiais de Papa atribuidos pelo CEAC e um ou outro "puta que te pariu" rosnado entre dentes. À medida que cada um tenta provar a sua autenticidade e consequentemente desmascarar o outro, exaltam-se os ânimos entre devotos de cada um deles, armando-se ali um valente sarrabulho.

25.3.11

Algarviadas

Sabes que estás num sítio minimamente civilizado, quando entras numa papelaria e há Benson&Hedges (Gold e Silver, logo as duas) e batatas fritas com Sal e Vinagre.
Sem governo vale tudo #1

Ontem numa telenovela da TVI, a 3a ou 4a do dia, já nem sei, uma personagem convictamente e expressivamente gritou de seus pulmões "A única coisa que ela (a mãe) fez por mim, foi parir-me". Ainda bem que aquela hora as criancinhas estão a ver o National Geographic na 2...

17.2.11

It's not the 80's anymore

Blondie, Iggy Pop, Xutos... Afinal o Alive é um festival ou um concerto para as Misericórdias?

9.2.11

iJesus

(Deve se ler ai Jesus)

Ao que parece a Igreja Católica criou uma forma tecnológica de se aproximar do seu rebanho: a aplicação Confession: A Roman Catholic. E como quase tudo na Igreja, tem que ser a pagar.
Ainda não percebi se vai juntar o rebanho, se afastar ainda mais as pessoas das Igrejas. Pelo menos os pais Irlandeses podem ficar mais descansados.

29.1.11

Junkie Gourmet #2

Do livro de receitas de Filipa Vacomtodosmassedepoisficarcomardoresaofazerxixinãosequeixe, segue a mundialmente famosa (principalmente no concelho de Oeiras) receita do Bife à Colombiana.

- Espere pacientemente que um amigo decida organizar um churrasco;

- Quando estiver tudo a postos para o início do dito churrasco, invente uma manobra de diversão que leve todas as eventuais testemunhas para longe do grelhador. Qualquer coisa do género "Não é o alarme de nenhum dos vossos carros que está a tocar? É que no último mês assaltaram uns 20 só nesta rua!";

- Escolha uma das peças de carne aleatoriamente, tire a saqueta de cocaína que tem no bolso (seu janado de merda) e polvilhe o bife generosa e rapidamente, antes que alguém repare. Reponha o bife de modo a tudo parecer intacto (toda a gente sabe que não você não conseguiria estrelar um ovo nem que a sua vida dependesse disso, portanto a sua presença perto de um grelhador pode acabar com um carro de bombeiros a entrar nas premissas);

- Deixe que alguém realmente qualificado tome conta do churrasco. Aja naturalmente (ou seja, ponha-se ao fresco, não vai adiantar absolutamente nada a sua presença nos arredores);

- Já à mesa, não se esqueça de fazer a conversa de ocasião sobre a qualidade do jantarinho (e de reclamar que as batatas Ti-Ti são infinitamente melhores que as Lays; ameace não voltar a comparecer se não forem tomadas medidas que assegurem a compra de Ti-Tis no próximo churrasco);

- Pela altura do café, saber-se-á claramente a quem calhou o Bife à Colombiana. Ria-se alarvemente da figura do/a desgraçado/a;

- Se lhe calhou a si, bem feito. Feche-se em copas (ou na casa de banho mais próxima) para lidar com o problema. Relembre-se, no entanto, que mais do que uma hora fechado em copas (ou na casa de banho mais próxima) pode dar bandeira.

16.1.11

Mind your language

Digam o que quiserem sobre a morte do Carlos Castro, mas não usem a expressão "foi com o caralho". Just saying...
Weather Report

Lisboa na primeira quinzena de Janeiro parece Dublin: frio, nevoeiro e o FMI mesmo aí a estoirar.

14.1.11

Where is my mind?

O nevoeiro lá fora é tão denso que não me deixa ver o que vai na minha cabeça.

13.1.11

Junkie Gourmet #1

Como preparar um caldo:
Com uma dose de heroína, temperar com um pouco de sal, pimenta q.b., ervas frescas (salsa, coentros, hortelã, cânhamo), e para os mais arrojados, picar em pequenos pedaços meia malagueta.
Colocar os ingredientes numa folha de prata e levar a lume brando, adicionando um pouco de sumo de limão. Também pode ser utilizado o vinagre de maçã.
Mexer lentamente o caldo pelos ponteiros do relógio, até levantar fervura. Colocar num recepiente adequado e está pronto a servir!

11.1.11

Book Worm

"Quite frankly I need a shag!"
Assim começa o próximo livro que irei ler. Não podia vir em melhor altura... BlogBooster-The most productive way for mobile blogging. BlogBooster is a multi-service blog editor for iPhone, Android, WebOs and your desktop

8.1.11

Love, where are thu?

Numa noite em que estou farto de reencontrar pessoas, será que vou reencontrar o amor? BlogBooster-The most productive way for mobile blogging. BlogBooster is a multi-service blog editor for iPhone, Android, WebOs and your desktop

7.1.11

Let it rain...

Não me importo nada que chova, mas nos últimos tempos tem faltado a companhia.

4.1.11

Nice to meet you

Volto a sentar-me num sofá estranho. Não que a sua forma ou cor sejam muito fora do normal. Apenas é estranho porque não é o meu. Mas a verdade é que o tempo que já passei nele, já podiamos ser bons amigos.

1.1.11

Happy new Year

Era 10 e de repente passou a 11. Foi assim que mostrei que o tempo não pára.