Resumo das críticas especializadas ao concerto de quinta-feira passada
Deus é canadiano, gay, usa camisas às florzinhas e é excêntrico ao ponto de preferir fazer as primeiras partes dos concertos em vez das segundas, deixando estas para principiantes imberbes que esgotam a lotação do Coliseu não conseguimos perceber porquê, que são one-hit wonders apesar de os milhares de pessoas presentes na sala fazerem questão de cantar as canções todas duma ponta à outra (cambada de borgessos! Parece que estão num karaoke...por que é que nem toda a gente pode ser iluminada como nós?). A banda que fez a segunda parte d'El Rei Dom Rufus não presta (nunca é demais referir), o cantor não canta nada, apesar de nos tentar enganar a todos fazendo de conta que não desafina. Mas nós somos implacáveis e topámos pelo menos 14 vezes em que ele quase que pensou em desafinar, o que é mais do que suficiente para o arrasar. Sua Majestade D. Rufus I tocou o "cigarettes & chocolate milk". Sua Majestade gracejou ainda sobre a fraca aparência física dos seus humildes súbditos. O Sol das nossas indignas vidas deu-se ainda ao luxo de assinar autógrafos no intervalo entre o seu concerto memorável para toda a eternidade e o dos reles bobos-da-corte que lhe sucederam no palco. Urge referendar a substituição do nome de Portugal por Rufuslândia.
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