O Porto é máiór qu'a Gaia toda!
Visita-relâmpago à Imbicta. Sempre que lá vou fico a prometer a mim próprio voltar com mais tempo para cartografar convenientemente a cidade. A vista a partir da esplanada das caves Taylor ao sol do fim de tarde é no mínimo embevecedora...mas havia trabalho a ser feito. E foi feito em grande, com direito a encontros imediatos e fotos tiradas com colegas do meu pai. A noite continuou pelos lados de Matosinhos, nomeadamente no Estado Novo (belo concerto que se dava ali...) reservado para uma festa organizada pelo meu vizinho do 1ºDto (raios partam o mundo, que até podia ser maiorzinho). Nota de realce para a barmaid, que com aquele aspecto só podia ter o nome que tem. The way ahead could only be down, portanto seguiu-se para o contacto com o bas-fond da noite portuense: pressão acústica (o termo caro da noite) insuportável, putaria mal-camuflada (Carolina, where are ya?), e a inquietante expectativa sobre de onde sairia a primeira bala. Decisão sensata da noite: seguir para o hotel assim de fininho.
Já hoje (ou pela hora do post, já ontem), passeio quase turístico pela cidade propriamente dita: comparativamente à minha última visita, já não parece assim tanto um estaleiro gigantesco, já há mais placas a indicar direcções e já não dá para me meter com os habitantes locais a perguntar "onde é que se apanha o metro?". Vassalagem prestada à mais bela estátua da história da Humanidade (um certo leão a espezinhar uma certa águia, na Rotunda da Boavista), olhar de esguelha para a Casa da Música (a merecer um novo olhar, talvez ainda mais de esguelha) e regresso ao som dos gritos de tentativa de acasalamento dos companheiros de viagem com a voz espanhola do GPS e de melodias de sempre como "o meu chapéu tem três bicos/tem três bicos o meu chapéu/se não tivesse três bicos/o chapéu não era meu!".
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