Oscar 2007
Depois do Ang Lee ter retirado os gays do armário com uma laçada e a gritar “hiiihaaaa”, tenho sugestões para novos filmes.
Os cowboys, que cuidam melhor do boi que da esposa, foram alvos fáceis. Mas há também outros três grupos de pessoas que se acham muito machos, mas que precisam de um filme delicado como esse: jogadores de futebol, blogueiros e neonazis.
Para os jogadores, tenho já uma sugestão de título: Balls in the Back Mountain.
Quando este blog começou ainda nenhum de nós aparecia na imprensa escrita. terumblogegay@gmail.com
28.2.06
27.2.06
26.2.06
Futebolices...
A beleza no futebol, não está só nos jogo em sí! Os comentários tambem transmitem algo belo! E ouvir calinada é sempre bonito! Compreendo que os Sportinguistas estejam contentes por esta jornada! Ganham em grande contra a Académica, e vêm o 1º lugar cada vez mais próximo!
Mas o propósito de tudo isto, é mesmo o que se fala! No final do jogo, os comentadores da SportTV afirmaram que: "Lêo é um jogador pequeno, mas com UM pulmão do tamanho do mundo!" Gostava de saber que é feito do outro pulmão...
Há já algum tempo que tenho feito um registo de calinadas durante as transmissões... Posteriormente farei o relatório...
Mas o propósito de tudo isto, é mesmo o que se fala! No final do jogo, os comentadores da SportTV afirmaram que: "Lêo é um jogador pequeno, mas com UM pulmão do tamanho do mundo!" Gostava de saber que é feito do outro pulmão...
Há já algum tempo que tenho feito um registo de calinadas durante as transmissões... Posteriormente farei o relatório...
22.2.06
Cien años de soledad
Li um artigo europeu pouco favorável ao livro há uns anos atrás. Dizia-se que, por ser um livro fantasioso ao extremo, as pessoas nele tomavam actitudes mirabolantes, exageradas, improváveis e pouco racionais.
Baseando-se no facto que trata-se de um livro sobre a história da América Latina, o que se passa é exactamente o contrário. Eu já conseguia prever a vida de cada um dos personagens após ler apenas a couple of pages sobre eles. Eram pessoas intuitivas. O destino delas estava traçado pela sua carga genética e geográfica. Macondo era patriarca (ou matriarca) de todos.
Fizeram sempre aquilo que tinham que fazer. A vida deles, assim, era vazia, descartável e solitária.
Li um artigo europeu pouco favorável ao livro há uns anos atrás. Dizia-se que, por ser um livro fantasioso ao extremo, as pessoas nele tomavam actitudes mirabolantes, exageradas, improváveis e pouco racionais.
Baseando-se no facto que trata-se de um livro sobre a história da América Latina, o que se passa é exactamente o contrário. Eu já conseguia prever a vida de cada um dos personagens após ler apenas a couple of pages sobre eles. Eram pessoas intuitivas. O destino delas estava traçado pela sua carga genética e geográfica. Macondo era patriarca (ou matriarca) de todos.
Fizeram sempre aquilo que tinham que fazer. A vida deles, assim, era vazia, descartável e solitária.
16.2.06
15.2.06
13.2.06
Not a day too soon (ou indo eu, indo eu...)
Sábado. Sol para variar. Saída marcada para as 13. Uma hora e tal depois, ainda falta um. As usual. Buzina-se à porta. Um velho jarreta qualquer que está a mostrar o Audi A3 novinho em folha a uma gaja com ar de quem estava muito melhor a fazer qualquer outra coisa, desata aos gritos e a bater no nosso vidro e a esbracejar que "isto é poluição sonora". Metade da população do tour mini-bus ri-se, metade quer bater-lhe logo ali. Finalmente o pelotão está reunido. Ao fim de 5 minutos o retardatário já tenta dormir. É acordado por uma pandeireta e gritos de guerra do género "Kumbaya my lord, kumbaya". Vai ser longo. Entra em acção o discman gamado à última hora. Arctic Monkeys para espicaçar os miolos, White Album porque é duplo e a viagem é grande e qualquer pretexto é um bom pretexto. Ao fim de 3 horas avista-se Viseu, a capital mundial das rotundas. Até prova em contrário deve ser sempre em frente. À 17ª vira-se à esquerda, à 45ª vira-se à direita e cá estamos. Expo Center, porta ao lado do Day After (aberto aos sábados). Janta-se muito bem, mas muito cedo. Nervos à flor do sobretudo, que à noite já faz frio. Visitas tão inesperadas quanto desejadas (ou não estivesse lua cheia). Concerto. Plateia de médicos. Ao menos estes são animados, ajuda a passar o nervosismo. De repente, tudo já está cool as fuck. A mesma canção a que eu me sinto acorrentado na maior parte das vezes, hoje soa-me à estratosfera...será da visita? Fim. Já? Bom sinal. Salto para a porta ao lado (o Day After propriamente dito). Choques térmicos a cada 20 metros percorridos. "Soltem os Prisioneiros" numa das pistas. Mas por alma de quem? Karts. Frio. Bora? Vitória incontestável. Focinho gelado. Visão caleidoscópica. As costas e um ombro doridos. O bom vencedor de ocasião escapa-se sempre a uma desforra. Neste caso vai comer um pão com chouriço acabado de sair do forno a lenha e um prego. Hora de voltar. Uma hora depois, a matilha está finalmente agrupada, mas não conformada. Lua do meu lado da carrinha, até dá para ver qual é o "left" e o "right" dos headphones. Priceless. Elbow, Supergrass e Black Rebel para companhia. Nevoeiro. Não se vê um palmo à frente dos cornos. The journey must go on. Dorme tudo menos eu e o condutor, que pede substituição aos 200kms de jogo. Sobro eu. Sobra para mim. Dormem 7, 3/7 até roncam e toca The Who na Top FM (quem?) para me manter acordado. We won't get fooled again, pois pois. Entretanto o Magic Bus nunca deve ter sonhado bater 180 à hora, mas eu prometi a mim próprio que estava em Cascais às 7 e meia. E as promessas são para se cumprir antes que me dê o sono também a mim. Prueba superada. Tirar o carro da porta do estúdio. A pintora esquizóide da garagem da esquina fez directa a pintar e ouve o Dark Side of the Moon aos berros. Quer convencer-me a ver as lindas obras-de-arte. Nem para mim tenho pachorra às 7 e meia da matina, quanto mais para pintoras com ácido a mais no pincel. Um dia destes, 'tá? E os pneus chiam de vontade de fugir. Citando o grande Noel, "who wouldn't want to do this for the rest of their fookin' lives?"
Sábado. Sol para variar. Saída marcada para as 13. Uma hora e tal depois, ainda falta um. As usual. Buzina-se à porta. Um velho jarreta qualquer que está a mostrar o Audi A3 novinho em folha a uma gaja com ar de quem estava muito melhor a fazer qualquer outra coisa, desata aos gritos e a bater no nosso vidro e a esbracejar que "isto é poluição sonora". Metade da população do tour mini-bus ri-se, metade quer bater-lhe logo ali. Finalmente o pelotão está reunido. Ao fim de 5 minutos o retardatário já tenta dormir. É acordado por uma pandeireta e gritos de guerra do género "Kumbaya my lord, kumbaya". Vai ser longo. Entra em acção o discman gamado à última hora. Arctic Monkeys para espicaçar os miolos, White Album porque é duplo e a viagem é grande e qualquer pretexto é um bom pretexto. Ao fim de 3 horas avista-se Viseu, a capital mundial das rotundas. Até prova em contrário deve ser sempre em frente. À 17ª vira-se à esquerda, à 45ª vira-se à direita e cá estamos. Expo Center, porta ao lado do Day After (aberto aos sábados). Janta-se muito bem, mas muito cedo. Nervos à flor do sobretudo, que à noite já faz frio. Visitas tão inesperadas quanto desejadas (ou não estivesse lua cheia). Concerto. Plateia de médicos. Ao menos estes são animados, ajuda a passar o nervosismo. De repente, tudo já está cool as fuck. A mesma canção a que eu me sinto acorrentado na maior parte das vezes, hoje soa-me à estratosfera...será da visita? Fim. Já? Bom sinal. Salto para a porta ao lado (o Day After propriamente dito). Choques térmicos a cada 20 metros percorridos. "Soltem os Prisioneiros" numa das pistas. Mas por alma de quem? Karts. Frio. Bora? Vitória incontestável. Focinho gelado. Visão caleidoscópica. As costas e um ombro doridos. O bom vencedor de ocasião escapa-se sempre a uma desforra. Neste caso vai comer um pão com chouriço acabado de sair do forno a lenha e um prego. Hora de voltar. Uma hora depois, a matilha está finalmente agrupada, mas não conformada. Lua do meu lado da carrinha, até dá para ver qual é o "left" e o "right" dos headphones. Priceless. Elbow, Supergrass e Black Rebel para companhia. Nevoeiro. Não se vê um palmo à frente dos cornos. The journey must go on. Dorme tudo menos eu e o condutor, que pede substituição aos 200kms de jogo. Sobro eu. Sobra para mim. Dormem 7, 3/7 até roncam e toca The Who na Top FM (quem?) para me manter acordado. We won't get fooled again, pois pois. Entretanto o Magic Bus nunca deve ter sonhado bater 180 à hora, mas eu prometi a mim próprio que estava em Cascais às 7 e meia. E as promessas são para se cumprir antes que me dê o sono também a mim. Prueba superada. Tirar o carro da porta do estúdio. A pintora esquizóide da garagem da esquina fez directa a pintar e ouve o Dark Side of the Moon aos berros. Quer convencer-me a ver as lindas obras-de-arte. Nem para mim tenho pachorra às 7 e meia da matina, quanto mais para pintoras com ácido a mais no pincel. Um dia destes, 'tá? E os pneus chiam de vontade de fugir. Citando o grande Noel, "who wouldn't want to do this for the rest of their fookin' lives?"
10.2.06
Blasphemous Rumours #1
Depois da confirmação do Roger Waters no Rock in Rio a 2 de Junho, algumas paredes ouviram falar duma eventual vinda do David Gilmour na véspera...Para ser assim, o sacana do brazuca podia antes trazer os 4 a Lisboa no mesmo dia, hospedá-los em hotéis diferentes, convites para backstage areas diferentes, e lá para as 22 mandava alguém chamá-los à zona do palco "só para ver aqui uma coisa"...
Depois da confirmação do Roger Waters no Rock in Rio a 2 de Junho, algumas paredes ouviram falar duma eventual vinda do David Gilmour na véspera...Para ser assim, o sacana do brazuca podia antes trazer os 4 a Lisboa no mesmo dia, hospedá-los em hotéis diferentes, convites para backstage areas diferentes, e lá para as 22 mandava alguém chamá-los à zona do palco "só para ver aqui uma coisa"...
9.2.06
Despacha-mos...
Last night... Depeche Mode foi para muita gente um concerto de regresso aos tempos de juventude! Com uma média de idades bem acima dos 30 anos, eu diria que estava concentrado no Pavilhão Atlantico os primordios da geração Lux... O inicio do electro...
Fazia todo o sentido, e ainda bem que foi assim! Muita gente perdeu o concerto de 1ª parte, e ainda bem! Só fazia sentido estar lá para Depeche. Quem se recorda de Enjoy the Silence? Provavelmente muita gente... Mas e as letras: "All I ever wanted/All I ever needed/Is here in my arms"? Faz mais sentido? Todos conhecem o Personal Jesus... Todos se recordam do Home!
Estar em concertos assim valem a pena... já não me recordo do último concerto em que estive... mas este valeu por muitos que perdi!
Last night... Depeche Mode foi para muita gente um concerto de regresso aos tempos de juventude! Com uma média de idades bem acima dos 30 anos, eu diria que estava concentrado no Pavilhão Atlantico os primordios da geração Lux... O inicio do electro...
Fazia todo o sentido, e ainda bem que foi assim! Muita gente perdeu o concerto de 1ª parte, e ainda bem! Só fazia sentido estar lá para Depeche. Quem se recorda de Enjoy the Silence? Provavelmente muita gente... Mas e as letras: "All I ever wanted/All I ever needed/Is here in my arms"? Faz mais sentido? Todos conhecem o Personal Jesus... Todos se recordam do Home!
Estar em concertos assim valem a pena... já não me recordo do último concerto em que estive... mas este valeu por muitos que perdi!
8.2.06
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