Cien años de soledad
Li um artigo europeu pouco favorável ao livro há uns anos atrás. Dizia-se que, por ser um livro fantasioso ao extremo, as pessoas nele tomavam actitudes mirabolantes, exageradas, improváveis e pouco racionais.
Baseando-se no facto que trata-se de um livro sobre a história da América Latina, o que se passa é exactamente o contrário. Eu já conseguia prever a vida de cada um dos personagens após ler apenas a couple of pages sobre eles. Eram pessoas intuitivas. O destino delas estava traçado pela sua carga genética e geográfica. Macondo era patriarca (ou matriarca) de todos.
Fizeram sempre aquilo que tinham que fazer. A vida deles, assim, era vazia, descartável e solitária.
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