31.8.07

Temper Temper

Não tenho água canalizada durante o dia há 3 dias e por isso ando a tropeçar na puta da barba que me faz ficar mais velho ainda do que eu já me sinto. Banhos à gato para toda a família menos a gata, a menos que queiram montar guarda às torneiras e organizar uma corrida para ver quem é o primeiro a saltar lá para dentro mal a água volte ainda com restos de lama, merda por merda para levar com lama na mesma gastava-se uma pipa de massa num spa-talassoter-à-pia. O sorteio foi outro azareio como o do ano passado, mas pode ser que desta vez não se caia da uefa abaixo, 4 pontos aos russos mais 3 entre os outros 4 jogos devem dar para safar e é tão giro já andar a fazer contas quando ainda nem se começou a jogar. Olá, eu sou o amuleto da sorte do 24 Horas e se não comprares a merda do jornal com o trambolho que controla a Grande Ordem Cósmica e vai fazer com que tudo mas mesmo tudo ande a teu favor olha, azar! Vivo com medo que o computador expluda antes de eu acabar de salvar alguma coisa realmente genial. Mas na vida real vivo com medo de fazer alguma coisa genial antes que expluda. Esta noite sonhei com uma festa dos proscritos, ou das pessoas de cuja vida eu fui proscrito. Queria comunicar com alguém ou toda a gente e não conseguia. Can anyone hear me these days?/Did I lose my tongue?/Did I lose the battle, sweet stuff, before it begun? Última pessoa a chegar à festa foi encontrada há bocado à porta do brainless cultural playground made by invasores franciús, juntamente com um paquiderme sul-americano de estimação (sem trevos na puta da tromba mas com um lencinho à cabeça, agora somos motoqueiros) e raios-me-partam mas um dos três é mesmo muito estúpido e desconfio que sou eu. Olá, vamos à casa de banho dar uma queca para os cubículos. Alguém devia ir preso, não me importava de poder ter sido eu. Hello/Hello/It's good to be back! Pensam que é fácil ser a única pessoa sóbria à minha volta desde as 2230 ou desde há 5 anos e meio mas hoje havia 3 litros de Grant's à discrição e eu até merecia pelo menos 1 deles. Não parti uma janela em Alvide por muito pouco, se em vez de um brinquedo-brinde-sobremesa-olá para sufocar crianças até aos 36 meses tivesse sido uma cabeça de alguém a sério partia a janela e se calhar voltava para dentro com o mesmo alívio fugaz que senti ao dar a biqueirada. Até já tenho uma lista de cabeças no bloco de notas do telemóvel. Dici che come fiume l'amore giungerà e já me tinha esquecido que esta é uma das melhores canções de sempre. Vou acabar o JPod e depois dormir sobre todos os assuntos que não me tirem o sono.

28.8.07

Lord of the filles

O Senhor das Moscas vai passar a ser real. É de meter medo! É bom que as coisas corram bem, porque se for como o livro de William Golding, vai haver sangue.



Crianças são crianças e adultos são adultos. Porque é que as crianças querem ser adultos antes de tempo? E os adultos insistem em manter-se crianças o mais tempo possível? Isto são são teorias que me ultrapassam. É melhor deixar para o David explicar...

27.8.07

Concorda ou discorda?

Conversa num jantar ameno, num sábado triste. A mesa do lado invade a pouca privacidade que já nos restava e põe-se a conversa. No meio de tanta história e dúvida sobre o sudeste Asiático, eis que surge esta pérola:

- Há uma faculdade de línguas em Pequim.
- Não discordo de si, mas há várias!

Alguém consegue explicar se a 2ª pessoa discorda, ou pelos vistos, concorda?

The man who knew too little

Quando eu pensava que nada neste mundo era capaz de me chocar, tive esta tarde (26 de Agosto de 2007) uma conversa com dois dos grandes (realmente GRANDES) promotores de concertos em Portugal. Quando o assunto versava concertos e bandas e a alegada falta de grandes bandas a aparecer recentemente, um deles dispara na nossa direcção (minha e do sócio dele) a pergunta:

- O que é que é feito dos Nirvana, pá?

25.8.07

O Público perdeu, quem me atraiu...


Eduardo Prado Coelho (1944-2007)


Não foi uma pessoa que tive oportunidade de conhecer. Pelo menos pessoalmente. Não sou um intelectual, nem um grande apreciador de prosas. Não devemos ter nada em comum, e de nós, só eu devo saber quem ele é.
Mas foi algo nele, na escrita dele que me fez mudar. No inicio dos meus estudos universitários, foram vários os professores a aconselhar a leitura de jornais. Não importava se diários ou semanários, gerais ou desportivos, bons ou maus. Precisávamos de estar informados. Foi por Eduardo Prado Coelho e a sua escrita que escolhi o Público para me informar do mundo. Tornou se um hábito. Todos os dias lia as páginas do jornal, lendo atentamente o que EPC tinha para dizer. Acima de qualquer noticia, e Editorial, EPC eram as primeiras palavras que queria ler. Hábito esse ficou! Ainda hoje é o Público que adquiro. Ler outros? Não consigo. Já tentei. Não vale a pena. Se já não há na minha habitual banca, procuro noutro lado. Não é o mesmo sentimento, não é a mesma personalidade.

A partir de segunda será diferente. O Público perdeu um grande peso. Não tem a mesma atractividade. Não vou deixar de comprar o Público é claro. Já se tornou uma "boa droga"! Mas vai ser diferente. Vai deixar saudades, agora é um espaço em branco... Vai me fazer falta as suas palavras!

Mesmo não tendo nos conhecido,
Obrigado, Eduardo Prado Coelho!

14.8.07

Keeping them all at bay



Been there. Done that. Gone south. Marrocos. Até para a semana.

13.8.07

Memory lane revisited



Foda-se, já tenho algumas parecidas nas futeboladas de domingo no St. Julian's, não me digam que não! Pena é a camisola já se estar quase a desfazer...

10.8.07

Mindchanger / The girl next town

Eu acho que sempre disse que a probabilidade de conhecer numa discoteca alguém com quem pudesse pensar em apaixonar-me era nula. Eu acho que estava enganado de há umas 24 horas para cá. Eu tenho quase a certeza de que estava enganado de há meia hora para cá. E agora vou dormir, a ver se isto passa.

7.8.07

...ao longe um barco a arder?




2.8.07

Someone new to love while I'm without you

VI

Kick up the fire, and let the flames break loose
To drive the shadows back;
Prolong the talk on this or that excuse,
Till the night comes to rest
While some high bell is beating two o’clock.
Yet when the guest
Has stepped in to the windy street, and gone,
Who can confront
The instantaneous grief of being alone?
Or watch the sad increase
Across the mind of this prolific plant,
Dumb idleness.

Philip Larkin