O Público perdeu, quem me atraiu...
Não foi uma pessoa que tive oportunidade de conhecer. Pelo menos pessoalmente. Não sou um intelectual, nem um grande apreciador de prosas. Não devemos ter nada em comum, e de nós, só eu devo saber quem ele é.
Mas foi algo nele, na escrita dele que me fez mudar. No inicio dos meus estudos universitários, foram vários os professores a aconselhar a leitura de jornais. Não importava se diários ou semanários, gerais ou desportivos, bons ou maus. Precisávamos de estar informados. Foi por Eduardo Prado Coelho e a sua escrita que escolhi o Público para me informar do mundo. Tornou se um hábito. Todos os dias lia as páginas do jornal, lendo atentamente o que EPC tinha para dizer. Acima de qualquer noticia, e Editorial, EPC eram as primeiras palavras que queria ler. Hábito esse ficou! Ainda hoje é o Público que adquiro. Ler outros? Não consigo. Já tentei. Não vale a pena. Se já não há na minha habitual banca, procuro noutro lado. Não é o mesmo sentimento, não é a mesma personalidade.
A partir de segunda será diferente. O Público perdeu um grande peso. Não tem a mesma atractividade. Não vou deixar de comprar o Público é claro. Já se tornou uma "boa droga"! Mas vai ser diferente. Vai deixar saudades, agora é um espaço em branco... Vai me fazer falta as suas palavras!
Mesmo não tendo nos conhecido,
Obrigado, Eduardo Prado Coelho!
6 comentários:
A maior perda do Público esta semana foi a saída da minha irmã (que veio ao Brasil fazer um curso).
Lestes a reportagem sobre os patinhos de borracha há uns 2 meses atrás? Foi dela.
Alex
Caga: dúvida etílica. Amarguinha bebe-se normalmente como? Pura?
Alex
Tens 3 hipoteses. E todas elas se podem misturar. 1- Com gelo (minha favorita) 2- Pura 3- Com limão.
Esclarecido?
Mas com o limão são apenas rodelas ou é com o sumo do limão?
Alex
Normalmente é só com um pouco de sumo. Mas há quem goste de só ter as rodelas!
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