Cunhal e a Idade Média
Devo ser uma das pessoas que avançou mais no livro sobre Álvaro Cunhal. Até à minha súbita desistência, por razões que agora não me lembro mais, cheguei à metade (algumas centeninhas de páginas).
Gosto de ler sobre comunistas e comunismo, embora não o seja. O meu autor favorito é um agitador socialista do início do sec XX, John Reed ("Dez dias que abalaram o mundo..."). Um comunista americano, Dom Quixote moderno.
Também sou interessado pela Idade Média. Provavelmente guiado pelas mesmas razões. Há um clichê (aqui no Brasil esta palavra escreve-se assim, creio que em Portugal seja diferente) político no qual o comunismo é frequentemente caracterizado como um religião (fundamentalista). Crenças dogmáticas.
Vivemos num mundo relativista (ó Bento XVI), onde verdades absolutas não existem. Ninguém crê nelas. Os habitantes da Idade Média e os comunistas acredita(va)m em alguma "verdade". Nós não. É essa certeza que eu procuro. É também algo que nunca consegui sentir.
Sem comentários:
Enviar um comentário