7.6.05

We see things they'll never see

Hoje é o dia mais lento, mais dolorosamente lento, mais incrivelmente doloroso de que me lembro em toda a minha vida. Ele já cá não está. Desencarnou e foi mamar uma garrafa de Gatão para outro lado qualquer. Só não foi para o Bairro porque ainda é dia...E não convidou ninguém, nem uma SMS a avisar (que até sai mais barato), nem o caralho! Não sei como me sinto, como me devo sentir, como me vou sentir quando isto bater a sério. Não tinha que ser assim, não podia!
Preferia que tivesses sido o pior filho da puta à face da terra, de certeza que te safavas desta a rir...preferia que tivesses dado tempo para te contar que o concerto foi do caralhão, que fizeste lá falta, que vais ainda fazer muita mais. Preferia que não te tivesses pirado assim de surra, ainda por cima quando acho que até me ganhaste o último derby de Pro Evolution. E a desforra? E quando é que eu te mostro os sapatos que comprei na Lambretta? E as promos de rádio dos últimos 5 singles dos Oasis, com a etiqueta "not for sale" igual à da parka? E quem é que vai ser o esfaimado que vai mandar vir uma pizza familiar para 2 e ainda por cima comer dois terços da minha parte como se fosse 1 pires de caracóis? E a bateria? Quem é que vai tocar? As baquetas vão contigo, just in case...E pelo sim, pelo não, vai marcando mesa para muitos.

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