Last thing I remember, I don't know
Ponto prévio: puta que pariu o dia de hoje.
Ontem fui ao IPO fazer uma provável última visita. A sensação de sair com toda a energia drenada, ao ponto de mal ter força para rodar a chave na ignição ao entrar no carro, é terrível. Não me acontecia desde que ia ver o João ao Egas Moniz. Tal como terrível é o pensamento no regresso a casa de que cada vez há menos gente que gosta mesmo de mim do lado de cá. E vou perder mais um. A sensação de desamparo conjugada com o meu estado mental recente. leva a um pânico irracional pelo facto de ter dores nas costelas que eu sei (quero acreditar) que foi de ter acordado ontem com o telemóvel debaixo dessa zona. Mas nessa zona é onde se começam a manifestar as minhas inseparáveis pancreatites, e vá-se lá racionalizar o pânico e a paranoia. Já arroto 3 vezes por minuto, já salto da cama para respirar fundo como deve ser e checkar se não me dói mesmo mais nada desde há cinco minutos. Vai ficar tudo bem, digo eu sabendo de antemão que não era bem de quem eu queria ouvir isto...preferia alguém em quem eu acreditasse mesmo.
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