11.6.04

Super Bock Super Rock 2/3

Mais uma vez, não me meti a entrada a espera que os portões do recinto abrissem... Até porque como bom Português que sou, fui comemorar o dia 10 de Junho para o Guincho! Pena foi as ondas estarem desordenadas, porque seria uma grande tarde... Mas enfim, isso serão outras histórias! Felizmente, quando entrei, a actuação da Avrill Lavigne estava a acabar! Só posso dizer que acabou com Complicated, o que não me surpreendeu nada...

Concerto seguinte, Toranja! Aqui as coisas já animavam para o meu lado! No dia de hoje esta era uma das poucas bandas que queria ver. Infelizmente perdi Gomo, mas já me contaram que o homem não se portou lá muito bem em palco... Mas os Toranja, apenas com o albúm Esquissos, parecia que já era uma banda que estava por aquelas andanças há já bastante tempo... O público conhecia as musicas... Eles é que não os deixaram cantar! Conseguiram surpreender ao tocarem Chaga dos Ornatos Violeta! A apoteose chegou quando os acordes da Carta entoaram, e todos os telemóveis se ligaram pa ligar para a namorado/namorado...

De volta ao palco principal, começa o concerto da Nelly Furtado! Esta com uma ligeira vantagem sobre todas as outras bandas que tocam naquele palco, pois Nelly é das poucas que consegue falar um Portugês minimamente fluente! Músicas como I'm Like a Bird ou o Hino de Portugal para o Euro 2004 tinham q ser cantadas... Sempre puxando e guinchando´, Nelly lá tentava animar o público... Acho que ainda tá a espera! Gastou muita energia naquele palco sem se saber porque... Enfim... Não me encantou! Aliás, minto! Houve uns 5 minutos que pensei que não estivesse a ver Nelly Furtado! Isto tudo porque a menina decidiu cantar Haja dos Madredeus... Ainda bem que ela não chega aos calcanhares da voz de Teresa Salgueiro... Mas só de ouvir o Haja, animou me a alma... Que querem??? Gosto da música...

Para acabar o dia no palco dos portugueses, veio David Fonseca! Fez apenas o que devia, cantando e deixando o público fazer o trabalho dele... Revesitou os seus tempos de Silence 4 e acabou com uma grande despedida ao som de The 80's! Deve ser regra das bandas portuguesas, mas também David Fonseca, com o pequeno repretório que tem, plagiou uma música de Pixies (banda que por acaso toca amanhã) para o encanto das gentes mais velhas... Um concerto como qualquer outro...

Final da noite no palco principal, tocavam a razão pela qual saí de casa e deixei de estudar para o exame de Inglês de amanha! Entram em grande estilo os No-one Ever Really Dies, ou mais conhecidos por N.E.R.D (para quem ainda não chegou lá... as minhas mais sinceras condolências). Era um concerto surpresa, não só por estes terem sido convidados para o Super Bock Super Rock, mas também porque era uma estreia dos N.E.R.D. cá no nosso país! Fiquei espantado como Pharell Williams e pandilha conseguiam "brincar" com o público! Cenas como mandar toda a gente por os braços no ar, mandar caralhadas para o pálco ou mesma desligarem-se todas as luzes e pedir que o público abanasse os telemóveis, dando um efeito de luz muito porreiro, tudo isto foram situações comuns, e plenamente cumpridas pela audiencia... Momentos alto foi um seguimento de 4 músicas, que começa com She Wants to move, single do novo albúm, seguinda de Beautiful (onde faltava a Snoop Doggy Dog), depois com Frontin (aqui já fazia falta o Jay-Z) e acabando com Rockstar... Tudo isto com uma 1h30 de concerto aos pulos gritos e palmas... aliás, a introdução de Beautiful, foi das melhores introduções que alguma vez vi em concertos... Pharell mete-se a falar de há cerca de dois anos ter ido ao Brasil (declarou logo qual era a música que viria a seguir) e ficar fascinado com a quantidade de gaja boa... Ficou pasmado até... E perguntava a sí mesmo, de onde viria aquela fonte de beleza... Concluí-o quando um destes dias, andava por Lisboa e após um piropo qualquer uma gaja ter dito "obrigada" (ele utilizou mm a expressão obrigada e não thank you ou outras cenas que todos ouvimos em concertos de bandas internacionais). Só isto levou a uma grande ovação do público, e depois ele lá vez as contas do Portugal-Brasil e todos os 500 anos de história conjunta e agradeceu por sermos um grande povo! Pois este foi um grande concerto, onde fui capaz de ter me partido o suficiente para amanhã não aguentar FAt Boy Slim... Mas vamos lá ver... Tenho apenas pena, que do Trio, apenas tenham vindo 2... Curtia muito ver as guitarradas do Chinoca... Ele dá-lhe muito....

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