10.8.05

Perdidos e a charros

Oasis foi inferior ao de 1 de Junho em Madrid. Seria sempre grande, de qualquer maneira. Seria sempre triste, também, por razões minhas. Thrills e Athlete perfeitos para fim de tarde acabado de vir da praia. Doves bastante bom. Aprecia-se o facto de gostarem de estar em Espanha. T(I)NC explosivos. Um frontman que é Roger Daltrey e Robert Plant e que ainda por cima faz aquele discurso merece um pilar ainda maior para se debruçar à vontade. Kills fizeram esquecer o mau som dos primeiros temas e o facto de ter uma certa besta por perto, sentado nas grades em volta da mesa de som, a ver se dobrava aquela merda. Devendra e as Bailarinas Barbudas para as matinées do Trumps e que não me obriguem a estar na mesma cidade quando isso acontecer, por favor. Ben Harper veio passar mais uns dias ao T2 da Trafaria e aproveitou para pregar uma seca estrondosa. O Frankencoiner ou Frankensteiner ou Frankenrata ou lá como o gajo se chama só se compreende no palco principal por exigência contratual do Uncle Ben, à qual a organização baixou as calças despudoradamente. Underworld ao vivo não me suscita nada. Whatever happened to Fatboy Slim...deve ter vindo mostrar o lindo catálogo de remixes como um vendedor mostra um carrito e deixou a outra mala (a da música interessante) em casa. Humanos com astoundingly-long-mixes do Mariálbertina deixa-me ir à cozinha cheirar teu bacalhau e oh-meu-deus tão irrelevantes. Maxïmo Park para salivar e saltar freneticamente. Não consigo não gostar da voz da Sarah Bettens. As canções são outra conversa. Kasabian estratosféricos. Milhas acima dos comuns mortais. No palco de reggae, dei o benefício da dúvida até à 87ª repetição consecutiva da frase "nós somos rastaman". Depois fugi. Grande quantidade de Rickenbackers e Voxs nos dois palcos realmente interessantes só pode ser bom sinal.

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