28.1.05

Ganda B(r)eja

1 grau negativo à chegada. Não há osso que não doa, o que é potencialmente devastador para quem tem de tocar guitarra. A ligação à terra não está funcional e há uns quantos que apanham choques na boca ao chegarem-se ao microfone no soundcheck. O Práxis é um sítio bastante interessante, by the way. Jazz Bar anexo do tamanho do Salamandra mais coisa menos coisa por nossa conta, como camarim, backstage, armazém de PA na fase pós-concerto, bar aberto, sala de jogos e de jam session para fazer tempo enquanto não chega a hora de ir para o palco. O dono do restaurante onde jantámos dividiu as opiniões: eu achei-o a cara chapada do Luís Jardim, o resto da comitiva achou-o parecido com o Cadete. They're wrong, believe me. De qualquer modo, demonstrou ser exímio em vários tipos de pratos, nomeadamente frios, quentes e aquecidos. Início do concerto às 3 da manhã, para uma plateia já suficientemente alcoolizada, vinda do enorme bar ao lado (Y) onde se anunciava o concerto que se seguiria entre um tema do Clemente e outro do Nel Monteiro (beberiam para esquecer? Ou "Primum Milhum Pardalum Est"?). Ainda agora não tenho a mínima noção se o concerto propriamente dito correu bem ou mal, pelo menos em termos de som...estava demasiado entretido a curtir a minha recém-adquirida otite, que me roubou 1 noite de sono e a audição por completo do lado direito (recordações dos Magnetic Fields?!). Outra experiência nova e altamente aconselhável é a de cantar enquanto se tem câimbras...made my day! Also making my day mas noutro(s) registo(s), dois episódios: um antes da partida para Beja, outro já depois do concerto...mas esses ficam para mim (um deles pelo menos, quem me dera que ficasse).

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