Não há coincidências (só reincidências)
Menos de 24 horas depois de eu ter visto pela primeira vez o 24 Hour Party People (onde é que eu andei com a cabeça nos 3 anos e tal entre a estreia em cinema e ontem?), aparece no Guardian a notícia de que o Tony Wilson vai tentar uma terceira ressurreição da Factory Records, agora sob a designação F4.
Nos tempos que correm, em que a indústria dos downloads (legais ou nem por isso) cresce a cada dia que passa, em que as "majors" se fundem umas com as outras para se tornarem mais "majors" ainda, em que se compra um álbum e no libretto agradecem penhoradamente o facto de o ter comprado em vez de sacar do Soulseek como fazem os que não são "parvos", suplicando ainda pelos anjos e santos e ainda pela alminha de quem lá temos para que não se coloque os mp3 na net, or else..., será que ainda há espaço para a carolice, a paixão pela qual se põe a cabeça no cepo, talvez até a eventual megalomania "indie" dum qualquer Tony Wilson ou Alan McGee desta vida?
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